domingo, 15 de novembro de 2015

ASSAD E OS ATENTADOS EM PARIS


Publicado em 14 de novembro de 2015

Em entrevista aos jornalistas após a reunião com uma delegação francesa, incluindo parlamentares, intelectuais e homens de mídia, chefiada pelo membro da Assembleia Nacional francesa Thierry Mariani, o Presidente al-Assad declarou, em resposta a uma pergunta sobre sua reação ao que aconteceu em Paris na sexta-feira:

"Em primeiro lugar, nós oferecemos nossas condolências às famílias francesas que perderam membros queridos ontem, e nós somos as pessoas mais próximas para entender esta situação que aconteceu ontem na França, porque temos sofrido esse tipo de terrorismo durante os últimos cinco anos na Síria. E o que aconteceu na França ontem não pode ser separado do que aconteceu em Beirute há dois dias, porque isso é terrorismo. É por isso que você não deve olhar para o terrorismo como em arenas distintas, como olhar para arenas na Síria, Iêmen, Líbia ou França. Na verdade, é só uma arena, no Mundo todo."

Questionado se os serviços de inteligência sírios têm qualquer indicação ou informação sobre de onde na Síria as pessoas que cometeram esse ato vieram, ou se tinham contato com qualquer grupo na Síria, o presidente respondeu:

"Não, não temos qualquer informação sobre o que aconteceu, mas não se trata de nomes, ou quem foi ou não. Nós avisamos há três anos do que aconteceria na Europa, e dissemos para não mexerem com a 'falha geológica' na Síria, pois criariam como um terremoto que reverberaria em todo o Mundo, e, infelizmente, os mandatários europeus não deram atenção ao que dissemos. Eles pensaram que nós estávamos ameaçando, e não aprenderam com o que aconteceu no início deste ano com o [atentado ao] Charlie Hebdo."

Assad acrescentou que "Apenas declarar que você é contra o terrorismo não significa nada. Você tem que ir e lutar contra o terrorismo, você tem que seguir as políticas corretas e apropriadas, é o que eles têm que fazer."

À pergunta se a Síria está pronta para lutar ao lado da França contra o terrorismo e ajudar os serviços de inteligência franceses se eles pedirem, o presidente Assad respondeu: "Eles não têm que pedir; só têm de ser sérios. Aí então nós estaremos prontos para lutar contra o terrorismo juntamente com eles. Estamos prontos para lutar contra o terrorismo com quem realmente queira lutar contra o terrorismo, e o governo francês não é sério ainda."

Convidado a enviar uma mensagem ao presidente francês François Hollande, o presidente al-Assad admoestou: "Trabalhe para o bem e o interesse do seu povo. E a pergunta que qualquer francês faria hoje: se a política francesa durante os últimos cinco anos fez algum bem para o povo francês? Na verdade não. Então, a primeira coisa a fazer é trabalhar para o interesse do povo francês, e se ele quiser fazer isso, terá que mudar sua política."

Questionado sobre a condição para o governo sírio e o governo francês trabalharem em conjunto, ou para os serviços de inteligência sírios trabalharem com os serviços de inteligência franceses, o presidente Assad explicou: "Você não pode falar sobre cooperação de inteligência sem cooperação política. Você não pode falar sobre a cooperação de inteligência, a fim de lutar contra o terrorismo enquanto suas políticas, as políticas do mesmo governo, são de apoio ao terrorismo. Isto é o que eu quero dizer com ser sério."

http://thesaker.is/president-bashar-al-assad-on-paris-attacks-interview-english-subtitles/







sábado, 7 de novembro de 2015

MANDELA DEFENDE KADAFI



"Neste antigo vídeo, Nelson Mandela brilhantemente esbofeteia um fantoche da CIA tipo Anistia Internacional, e diz que o coronel Kadafi apóia os direitos humanos com ações, e não apenas com palavras. Também elogia Fidel Castro e Yasser Arafat."

https://www.youtube.com/watch?v=vn1VSZEkNB0  - Publicado em 30 de out de 2015


Aqueduto para o Paraíso

Documentário de um tal Winfried Spinler sobre o Grande Rio Artificial, apresentado no festival de Hollywood de 2001. A narração é anti-islâmica e reacionária, cheia de supostas ironias, mas não consegue ocultar a grandeza e a importância do projeto, nem o extremado apoio popular a Kadafi.



"Nosso amado coronel e Irmão Líder realizou o milagre que todos os especialistas diziam ser impossível. Ele transformou o deserto em campos verdes, construindo o maior projeto humanitário de todos os tempos, o Grande Rio Artificial. Enquanto os regimes dos EUA, Inglaterra e França desperdiçam a riqueza de seus povos em guerras estrangeiras ilegais, fazendo as pessoas sofrerem de pobreza e desespero, Kadafi usou a riqueza da Líbia para enriquecer as pessoas e dar-lhes felicidade e segurança."

https://vimeo.com/21460064


INTERESSANTE COMENTÁRIO DE UM MILITANTE DA RESISTÊNCIA SOBRE A SITUAÇÃO NA LÍBIA, EM http://libyaagainstsuperpowermedia.org/ (em Espanhol)

"Te envío el Informe del Secretario General de la ONU sobre la Misión de Apoyo de las Naciones Unidas en Libia del 13 de agosto de 2015, que será de tu interés. Es curioso que en lo que se refiere al 'Proceso del diálogo político' (puntos 4 al 19) sólo se refiere a los líderes de las tribus libias en el punto 17 que informa de la reunión de El Cairo del 25 al 28 de mayo, y de manera muy escueta. Aún más curioso resulta que en el original inglés, a pié de página se admite que 'por razones técnicas' el 19 de agosto se ha rehecho el informe del 13 de agosto; bien, pues la única diferencia entre ambos informes (que los pude localizar en la red y también te los mando) es que el primer informe no incluye este punto 17, por lo demás ambos informes en inglés son idénticos hasta en puntos y comas. Con esto quiero decir que me parece que el asunto de los representantes de las tribus libias es un punto sensible para los onunistas y otanistas. Parece bien claro que es el único elemento que puede conseguir la unidad necesaria y la fuerza para acabar con el caos libio, eso lo vemos tu y yo, y lo deben ver también así estos tipejos; también históricamente ha sido siempre así, porque la sociedad libia, como tú me has enseñado, tiene esa estructura tribal. Por eso el informe, redactado por los que quieren una paz colonial al servicio de la explotación y usurpación de los recursos libios, se dedica a hablar poniendo en pie de igualdad a las múltiples facciones y bandas, como si fueran sujetos con los que se pudiera y debiera establecer un legítimo diálogo, sin reflejar ningún esfuerzo ni motivación del organismo onuniano por acercarse a las posturas de los que son la verdadera llave para cualquier solución del problema y que son los consejos de los representantes de las grandes tribus libias. Mala solución tiene el asunto, solo le veo dos salidas a largo plazo. Una, que las tribus negocien sabiendo que se impondrá una paz colonial y que esperen su oportunidad, cuando hayan acabado con las bandas y el caos; pero, en esta primera fase, deben dejar bien claro que los otanistas no se llevarán pacíficamente ni una gota del petróleo que tanto quieren si no hay paz para todos y se recupera el ritmo de la sociedad civil; más adelante, las semillas de la revolución verde volverán a germinar y habrá que echar al nuevo rey colonial de turno y a las tropas burguesas que se hayan afincado en el país. La otra posibilidad es la resistencia continua hasta que una nueva estructura de relaciones internacionales surja, liderada quizás por dirigentes chinos y rusos, que sustituya a la presente 'comunidad internacional' arrogante y prepotente, avara y sanguinaria, que se halla en una clara histórica decadencia y enfrente de un probabilísimo derrumbe financiero."

http://libyaagainstsuperpowermedia.org/2015/11/07/un-is-worried-about-the-tribes-opinion/

Parece que corrigiram, pois o trecho aparece em Inglês e em Espanhol, como item 16:

16. Del 25 al 28 de mayo, el Gobierno de Egipto fue anfitrión de una reunión de un grupo de dirigentes tribales libios en El Cairo en apoyo del proceso general de diálogo.

http://www.un.org/es/comun/docs/?symbol=S/2015/624

16. From 25 to 28 May, the Egyptian Government hosted a meeting of a group of Libyan tribal leaders in Cairo to support the overall dialogue process.

http://www.un.org/en/ga/search/view_doc.asp?symbol=S/2015/624

Mas salta à vista o esforço do relatório em minimizar a importância do único evento, entre os mencionados, em que o Povo Líbio participou. Certamente essa reunião no Cairo não foi completamente omitida (como foram todas as reuniões do Conselho das Tribos em território líbio) apenas para não melindrar o Egito. Observe-se que a referência faz-se a "uma reunião de um grupo de dirigentes tribais" e não ao Conselho das Tribos da Líbia, e subentende-se que teria sido convocada pelo Egito, como "apoio" ao "processo geral de diálogo" promovido pela Missão da ONU, quando na verdade foi um encontro do Conselho das Tribos com a Resistência na diáspora.



BRASIL

LULA DETONA EM ENTREVISTA NA TELEVISÃO